segunda-feira, 28 de abril de 2014

Sem referências!


Eu não tenho referências literárias, ou talvez as tenha demais. Eu misturo as questões simples aos mais complexos. Eu não tenho nexo ao pensar.
Perdoem-me os que no final chegam a ler algum manuscrito, pode ser enjoativo, pode parecer grotesco, pode parecer sem sentido...mas, eu tenho que me experimentar.
São muitas as possibilidades e esse mundo anda aos borbotões. Uma permissividade que vai além da nossa capacidade de absorver. É por essa questão toda que minha roda da ansiedade não para de girar.
Uma constatação permanente de que por mais que eu queira nenhum dos espíritos que me habita pode resultar em tantos eus. Seria de uma dor atroz e me perderia num profundo destrambelhar que me é natural.
Como agora nesse momento eu procuro me segurar no mais centrado dos caminhos que escolhi, não ter nenhuma referencia me ajuda a esquecer quem eu sou e isso me permite ainda mais divagar. Uma postura que não me deixa acertar na totalidade, mas, que me permite zombar na minha vontade de ser alguém.
Não tenho um diário, algo que alguém possa ir lá e perceber meus descaminhos, meus trilhos e lançar a nota no final. Eu tenho somente a mim...uma tortura que me atormenta nas noites de insônia (constantes confesso) e que me empurra quando a preguiça se torna a mais doce das companheiras.
Passar por isso tudo não pode ser bom...tenho a certeza que não. Trairia minha consciência se mostrasse a vocês a minha incoerência de não permitir mostrar isso, porque é isso que quero dos outros.
Volto a dar um passo adiante e assim eu vou, confirmo que não gosto de voltar, de buscar a chave esquecida da porta, do guarda chuva no balcão...não gosto.
Procurar por si é encontrar os outros em você...é como se olhar no espelho e perceber que somos no íntimo tão iguais.

sábado, 26 de abril de 2014

Termino do fim! Uma cronica sobre a falta do diálogo...


Obviamente não tinham dúvida da decisão a ser tomada, estavam aflitos para que a situação se resolvesse e não houvesse mais empecilhos em seguirem seus caminhos. O que torna cada um ainda mais distante do outro é saber que nem isso poderia no fim quebrar alguns vários vínculos que já existiam desde então.

- Bom dia! Ele disse em tom cordial e monótono.

- Bom dia! Responde ela mais por uma simples forma de educação. Sem vontade.

Diante do tabelião juntaram suas forças e ouviram as palavras finais do divórcio que pediram um ao outro. Parecia e aparentemente era consensual.

Tamanha foi a rapidez e objetividade do assunto que se assustaram. Sentiram surpresos ao perceberem  que vinte cinco anos de casados pudessem se desfazer em alguns minutos. Que coisa, pensaram ambos. Calados seguiram juntos em direção à porta do Cartório.

Alguma coisa ainda estava entre eles, não eram os vinte cinco anos, não eram os filhos já formados, era o diálogo engasgado na garganta, o peso da rotina, o desamor. O carinho que existia e perdurava não seria suficiente para colocar a questão um ponto final?

Uma dor agudazinha tomou o coração dele, ela sequer percebia que o mesmo acontecia no seu coração. Tudo isso sem ter que decidir mais sobre o que fazer no dia seguinte, talvez não.

Talvez a dúvida fosse maior sem o apoio dele, sem a presença dele. Bobagem, foram tantos anos sozinha, com ele ausente mesmo quando estava presente. Solidão.

Caminharam por alguns lugares e pelas ruas da Tijuca, discutiram sobre alguns pontos já discutidos, conversaram sobre os filhos e o que se faria dali em diante.

De repente, aquele mar transbordou, era uma ressaca gigantesca, uma rocha nevada que se estrondava como uma avalanche. Um súbito, um segundo eles perceberam que ali estava a vida de ambos. Que isso não tinha que existir, que o divórcio era um erro e que dariam de tudo para persistir. Voltaram para casa juntos.

Era o término do fim.

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Tolices!

TOLICES


Tolice é ficar se contendo a cada novo verso, contando palavras, rasgando o verbo, esquecendo pronomes.


Tolice é escorregar no adjetivo, esquecer o superlativo, superlativizar o diminutivo


Tolice é o aposto ficar entre nós dois e o ponto final esquecer que a frase continua.


Tolice é colocar uma virgula no seu sapato e interromper seu caminhar a cada final da expressão.


Tolice é fazer do sujeito um predicado, quando às vezes ele é tão vagabundo.


Tolice é empurrar um travessão e não se dar conta de que o diálogo existe.


Tolice é sempre ignorar a interrogação expondo sem finalidade a exclamação.


Tolice é sacramentar que o pretérito é mais perfeito que o futuro.


Tolice é não mostrar que o advérbio tem seus modos e que nem sempre são seguros.


Tolice é percorrer sem atenção os substantivos abstratos que batem no coração.

































































Literatura, com licença!

Ele era pequenino, no entanto as palavras, as figuras, os símbolos já o perseguiam, ele colhia a cada uma como se recolhe arroz na China...em demasia.
Lia com muita atenção, aquela atenção infantil da curiosidade, do nada saber e muito querer. Folheava o único livro disponível na casa o grande e misterioso Grande Dicionário Ilustrado, era uma herança deixado pelo seu irmão, já falecido.
Não tinha ainda formação didática, mas, era autodidata era mais do que isso, era desde pequeno insatisfeito com a não compreensão daquilo que ele mesmo não entendia. Queria entender mais, ver mais e procurar mais pelas suas dúvidas e muitas, muitas intuições.
Como uma pessoa que sente mais do que pensa, a cada página uma nova descoberta. As figuras das mitologias, as raízes em desenho, os planetas da nossa órbita, já causavam agonia em saber que existia um infinito e não seria dado a ele conhecer. O que fazer então?
Deixou as letras fluírem, as figuras se moverem como se fossem cheias de vida, que sim em sua certeza absoluta elas se moviam, se auto denominavam e concorriam para serem guardadas em sua memória. O menino curioso e destemido deixou aquilo tudo se impregnar em sua alma e começou a entender que a palavra é pura, traz dentro de si um sentido que mesmo elencando outros sentidos há algum que seja específico para aquilo que ele entendia. Lia, lia de maneira desordenada, e mais velho aos cinquenta anos pediu licença a Literatura.

sexta-feira, 18 de abril de 2014

Metódico!!!

Eu sou disciplinado, sou sim...não se discuta isso.
Levanto sempre no mesmo horário, mesmo quando não durmo.
Eu irrito aos outros, sonolentos.
Remedios de pressão...cinquenta, esqueceu?
Lavo a louça do jantar, mesmo sabendo que terá a louça do café. Metódico?
Desperdício de tempo e água...
Faço torradas e mastiga-las me faz bem.
Café, ainda sem nimesulida...tudo bem.
Metódico do inicio ao fim.


A quem interessar possa outro dia continuo...


EU CONSTRUO 
                          EU MENSTRUO
                                                   EU CONHEÇO
                                                                          EU ME ARREMESSO


Outro momento falaremos de lucidez...essa ingrata, já me deixou. Meu sorriso levou e meu coração também.


Claro tenho calos, tenho falo e falo sempre de mim...nada que se aproveite. Nada com que eu me deite e se derreta por mim.


Estive aqui...estiquei minha presença, conquistei sua confiança...e corri.


Perpetuaria a espécie se fosse um espécime em exatidão.


Concluiria o universo, corrigiria a mão de Deus...abriria um vão no Universo, e não mostraria meus desvãos.


Perturbo a ordem do caos, policio o meu...quero saber do seu, e como está?


Lógico, lógico que compreendo, eu aprendo, sei e  digo sempre...persiste que dá. Fico parado na porta, alma morta, querendo te pular.



Algumas outras bobagens!

Plural devia ser singular, nada de dar para o outro o que ele não te dá.


Ordinary love.


Hoje Domingo, sol brilhante, cegamente, cega a mente...cega.


Rompi algumas barreiras, uma delas? Meu próprio umbigo.


Ele gira, se contorce, se estica e se esquiva...meu umbigo.


Alguém me disse um dia, as pessoas egoístas são mais felizes.


PRÉ CONCEITO = PRÉ CONCEBIDO = PRÉ MEDITADO = PREFERIDO


E agora fico pensando, sigo, prossigo, consigo? Fé, tenho fé...percebo isso em alguns atos
porém deixo escapar no primeiro obstáculo, recupero e meu coração faz espetáculo.


O que está reservado para mim? Um coração? Um livro? Um emprego nine to five?


Gosto, gosto muitíssimo da minha companhia, construí um mundo perdido e imperfeito só meu, meus livros, minhas músicas, minha permanência.


Parei nos anos 80, nos 60 eu surgi, nos 70 eu senti...no final estou ainda aqui.


Não é plágio não que me perdoe o Raul, já fui sim chamado de Metamorfose Ambulante.


Isso é bom, não sei...que me dá tremores no coração, me inquieta a alma, desassossega lentidão.



Letras, são só letras!

Letras são malditas, vem que nem água quente
Queimam a língua e a caneta, queima nossas mentes.


No entanto ainda bem que a palavra existe
Se não existisse que se extinguisse o homem.


Pulo cada etapa, aliás sou mestre em ousadia
Não sei de regras, sei de léguas que ainda tenho a percorrer.


Eu escrevo, sempre escrevi, teimosia de mim mesmo
Não é rimada, nem compassada...isso eu desconheço.


Quero mesmo é esse descompasso, me passe


Não imagino sequer onde vai dar isso
Nada que uma boa partitura não resolva.


Um palheta que se pinte ou um quadro que se risque.


Sinto que vou escrever algo bem babaca
Ingênuo até, sem eira nem beira, sem fé.


Estou sempre esperando uma revelação, uma inspiração
Não vem...nem na insônia, nem no prazer, vem do encosto
que se insiste em mim.



Só, Solidão, Sozinho!!!

Busco dentro de mim o botão que liga o sozinho
Arranco de mim a carência que persiste no meu caminho.


Surpreender a todos quando digo que estou só.
Faço a todos um pedido, por favor, não tenham dó.


Expulso em mim o demônio instituído da solidão
Sei quando dói, parir com o lance em uma imensidão.


Acabo com o barulho interno, compreensão extrema
Clareza de decisão.


Sopro para mim mesmo, algo que tanto persigo, de um horizonte
Um monte, um grão.


Corrompo a todos os porteiros
Regulo os ponteiros, escuto um não.


Sossego e me alegro, meu desespero é igual ao pique
Inteligente e manso e ele sobrevive.


Dá vontade, ter vontade, rir da vontade
Vontade de sair para além
Vontade de ficar também.


Estradas curtas ou outras longas
Algumas entradas outras saídas
Partir é uma opção
Ficar é uma decisão, me perdi.


Me encontrei no três
Me joguei de amores
Me refiz.


Lanço a cada novo passo um desafio
Encontro lá no fim o meu navio
Não há nada no oceano
Não vislumbro nem um pavio.


Corro para seus braços, espreito
Reconforto feliz minha esperança
Tenho por ti minhas certezas
Outras vezes desapareço.

Aos Cinquenta!!!

Cinquenta anos de VIVER, cinquenta anos de dúvidas.
Cinquenta anos de algumas certezas.
Eu demoro, mas aceito.
Cinquenta anos, por poucos amores, no entanto muito amor.
Cinquenta anos, dividido em três.
Cinquenta anos, multiplicado por três.
Cinquenta anos, três mais uma.
Cinquenta anos tentando realmente entender o que faz sentido, sentindo.
Cinquenta anos desconhecido, simples, complicado, incompreendido.
Cinquenta anos, metade do correto, outra metade do avesso.
Cinquenta anos de repressão, de medo e confusão.
Cinquenta anos e vendo os degraus começarem a diminuir.
Cinquenta anos e com energia sem vontade de dormir.
Cinquenta anos e a língua, os instintos ainda presos...Valha me Deus!
Cinquenta anos e um parceiro amado e alegremente constante.
Cinquenta anos e uma parceira estéril comigo mesmo e solto no instante.
Cinquenta anos pouco vinho, muita vodca.
Cinquenta anos de cabeça e barriga, eu existo.
Cinquenta anos esperando por alguns, não muitos.
Cinquenta anos e muitos corações soltos ao léu.
Cinquenta anos e nada de extraordinário aconteceu.
Cinquenta anos e quatro estrelas brilham no meu céu.
Cinquenta anos com signo de Tropicália.
Cinquenta anos com dias ociosos...desemprego.
Cinquenta anos...desapego.
Cinquenta anos sem moeda de troca.
Cinquenta anos sem fim...começa agora!

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Tanto faz!!!

Me irrita calçadas irregulares, aparentemente nunca irão consertar. Parecem muito com meus sentimentos, sem arestas, irregulares, sem conserto.


Um grande e amado amigo meu que mora na Espanha me disse. Faça terapia você precisa, não segui seu conselho...e olha na merda que deu.


Preciso urgente de uma nova casca. Essa já está quebrada, amassada, arranhada, está inútil.


SENSO DE URGÊNCIA:


-Teria como celebrar meu aniversário hoje?
- Eu sei, eu sei...não é dia.
- Quero logo terminar com esse dilema. Entre e ir e ficar na mesma idade por mais um dia.


Tenho urgências, urgencies:
  • Urgência de AMAR
  • Urgência de APRENDER
  • Urgência de TOLERAR
  • Urgência de QUERER
  • Urgência de FAZER
  • Urgência de TOMAR
  • Urgência de VIVER
Sendo assim tenho receio que escape essa merda toda, essa profusão de sentimentos, essa mistura insensata que dá NÓ.


Aliás, já falei de NÓ...NÃO, NÓS (EU+VOCÊ)


Nada vem, nada vai, dias de total abstinência.


 ABSTI- NENCIA


Vem de BESTA, né? Abestalhado?


Pensando, presto a atenção a alguns instintos...Hum, nada que me chame a atenção.


LEITURA -LITERATURA - LEITE - LEITO


A vida é um novelo, ou a gente desembola ou ela se embola de vez!


Muita gente busca o sucesso...
Eu tenho pavor.


Tenho medo que descubram quem eu sou.


No anônimo eu vivo como ácaro, lá guardadinho em sua cortina, seu tapete, seu travesseiro...


Pode pisar, abrir, deitar...eu sou milhões.


Você não vê, mas eu te incomodo, incomodo, incomodo, incomodo...


Não, não vou olhar para trás, sei lá o que me espera...já me meti no ontem e não deu certo.


Deixei a saudade vir, tenho uma cria muito longe...ela chegou, se instalou, se esticou toda, cobriu cada musculo meu. Ela ficou, chorou e se foi. Com certeza volta, faz um de repente e a enchente só por si...não seca.


Pedi emprestado uma coisa que jamais deveria ter pedido: AMIZADE.


Outro dia saí, dancei, bebi, me diverti. Me encontrei livre, leve, feliz e abusado.


Com paciência eu vou, o difícil em si não é o ir e vir, é a tal paciência.


SOU AFLITO___________CARENTE!
POR QUE NÃO ME LIGA?
POR QUE NÃO CHEGA LOGO?
POR QUE NÃO ATENDE AO CELULAR?
POR QUE ME DEIXOU????


Tola foi você ao me abandonar, desprezando tanto amor que eu tinha para dar...Angela Ro Ro.


Tenho inveja do Caio Fernando de Abreu em Morangos Mofados ele estava ouvindo essa música, ou será Amor, meu grande Amor?


Ne me quite pas!!! Ne me quite pas!!!


Por ora o descaminho, por enquanto a ladainha, por enquanto a agonia, por enquanto a espera, por enquanto a ganância, por enquanto a vivência, por encanto a promessa, por desencontro a quimera.


Soltei a voz, isso...soltei o cordão, soltei o umbigo, soltei o coração, saltei de longe, voei do alto, cheguei ao chão, lambi o asfalto.


Perdi a noção, a hora, o trem...perdi a decência, a inocência, perdi meu bem.


Consegui ir atrás, pedi esmola, fugi da escola e fui te encontrar. Nada nem ninguém me esperava, nada nem coisa nenhuma estava. O sinal fechava e eu freava, conseguia soluçar. conseguia prosseguir, consegui dormir.


Non je ne regrete rien!!!
































Sem ter o que fazer!

- Vem dormir e apaga a luz?
- Já apaguei.
- Acende de novo.
- O que foi?
- Esqueci de me apagar.


Vamos, vamos voltar ao ostracismos, deixar essas piadinha de mau gosto.


Voi lá, estava em Paris...de MERDE!


Consegui concretizar um sonho, permaneceu lá, me senti seguro e completo. Era só um objeto, achado ou perdido, não sei. Um novo jeito muito simples de amar.


NEM SÓ DE PÃO VIVE O HOMEM?


NEM SÓ DE LUZ VIVE O SOL?


NEM SÓ DE DOR VIVE A NOITE?


NEM SÓ DE COR VIVE O EU?


TUDO SE RESUME A UM SÓ BREU, SEU, TEU...CÉU.


Continho da minha vida:


Costumava quando pequeno inventar filmes, escrevi peças de teatro, tudo fugiu de mim.


Fui parir, fui lutar pelo pão de cada dia.


Fui ser pai e alimentar três boquinhas e suguei a vida paterna.


Tomei conta de cada vida ali, não tomei conta de mim, deixei a roda girar.


Completei a mim mesmo, pelo menos em três eu sou.







Uma Gota de Otimismo!!!

Vai e poda minha flor
Sucumbe junto à ela a dor.


Rouba de todas a cor
Propõe esse minuto de terror.


Arranca meus olhos e foge
Te encontro, seja aqui ou na esquina com a morte.


Pode deixar que entrego
Existe mensagens diretas para inferno.


Gotas de otimismo se vão
Nada além de um não.


Possível estar presente
Uma sensação de ausência.


Uma questão de procurar
Uma questão de permanência.


Um despertar para o amanhã
Um desperdiçar da maça.


Nada como era antes
Nunca foi e nunca será como dantes.


Navegar sempre é preciso
Entregar os meus, ser conciso.


Viajar nas entranhas estranhas
Permitir consigo mesmo barganhas.


Pular sobre o açoite
Permitir que seja só noite.


Mergulhar no profundo do vazio
Esquecer que o infinito permeia a insanidade.


Conseguir mirar com vontade
Arregaçar a ponta da vida e vias.


Ver com outros olhos o dia
Entregar a sua sede...sacia.

No museu!

Eles gostavam muito de viajar e visitar museus. Gastavam boa parte do tempo na viagem fazendo essas visitas. E qualquer que fosse o assunto lá estavam eles sem distinção. Museu de obras de pintura, de esculturas, de arte moderna, de clássicos, mostras de fotografias...museu de cera. Bom, esse é o ponto em que eu queria chegar.


Dona Alvina (esse era o nome dela, afinal era bem alva e nascida naquela época era dar o nome a sua característica) e Seu Zenobio seu impaciente marido.


Foram visitar um museu de cera.


Ele sempre temia por ela, muito...ela era avoada, distraída e vivia se perdendo, mesmo quando uma porta saia na outra em um simples vãozinho.


Ele a segurava com tanta força com sua mão magra e ossuda, que ela reclamava e pedia para soltar-lhe, porém, ele teimava e a arrastava assim como arrastava seu sapatinho pelo chão do museu.


Ela apertada pediu para ir ao banheiro, ele atendeu e a deixou ir...ele a esperava na porta, não sabemos se foi de propósito ou se foi distração mesmo de ambos ela se perdeu.


Ele temia muito por ela, tinha medo que ela em museus de estatua fosse confundida com alguma obra e ela ficasse trancafiada no museu sozinha.


Ela ao se perceber perdida e arrastada pela multidão de orientais que faziam visita ao recinto foi deixada paralisada após a turbe. Pessoas foram se chegando e notaram uma estátua linda, quase real, ainda com brilho nos olhos...tiraram selfies, remexeram em seu cabelo durinho de laquê. Perguntaram curiosos quem seria aquela personalidade, não lembrava a ninguém conhecido.


O temor de Seu Zenobio se concretizou, o museu fechou e ela ficou lá como uma estatua de cera...imóvel, paralisada pelo medo de se perder do seu amor.



Sendo sincero?!

Quero escrever um livro, não sei do quê, sobre o quê. Me sinto tal qual álcool evaporando.


Nada, absolutamente nada. Só um comichão na pena.


Orgulho não é minha praia, já pedi favores. Horrores foi o que ouvi.


Eu pari três vezes, eu, eu e eu. É só olhar para frente e ver.


Como somos iguais na morte não é? Ah, isso é reconfortante, é cremoso, é suave...


Coisas emergem de mim, sem dúvida MAIS UMA DÚVIDA!


Logro ficar parado, que coisa estou achando que aqui tem um encosto. E se for Leminski, Clarice ou outro que eu não sei?


Toca banda, deixa a banda passar, ta me deixando surdo.


Quimera ouvi essa palavra, foi em uma música da Ro Ro.


Mas que insistência, não pergunte. Faça. Me dê logo esse prazer.


Gosto de ter prazer, mexer, remexer, revolver.


___Quanto de desespero?
___Ah, mede aí na xícara.


Literatura, hoje é assim. Vou te contar um Segredo, depois te mostro a chave do segredo e também o chaveiro...quer ver?


Banal, é que digo de hoje, comunicação RAPIDO, VAZIO, FRUSTANTE!


Dizem que sou carente, eu assumo sou carente ainda de coisas que a outros olhos não podem ser vistos. Eu me revisto e sempre esqueço que a carência é muitas vezes mais profunda do que seus olhos podem enxergar.


Pelo que eu percebo...ninguém percebe!


Toda pressa tem um só objetivo. Acabar mais depressa.


Fico tropeçando, caio, levanto, ergo, respiro, caio, levanto, ergo...


Quer beber algo? É o que posso oferecer, nada pra comer, nada pra gozar...só você.


PROCURO...acho...largo...ESQUEÇO!!!!


Eu questiono, no entanto me recolho a minha mais insignificância perante DEUS!


Não se é loucura deixar vazar tanta asneira, procuro me controlar. Talvez seja meu 16o eu. Quem sabe?


Santa estupidez Batman, foi o que eu disse a um amigo, a estupidez se foi e o amigo também.


Tenho muitas mulheres em minha vida. Fortes, possuídas pelo dom de me irritar. Mas, são doces e cuidam da minha mais profunda carência.


Esquisito isso...não sinto vergonha de dizer EU TE AMO!!! Não acho que isso afete meus hormônios.


INSANO = INSENSATEZ = INFANCIA = INGRATIDÃO...


Aplausos, aplausos...ele lá de onde está ri...hum, e geme também!


Posso te pedir uma coisa? Pergunto.


Varre esse resto de solidão para mim?


Tô quebrado, fiz uma boa e grande faxina no meu coração. Tem muito bagulho agora amontoado do lado de fora...eu tentei espiar, fiquei olhando por detrás da pilha...Nada do que se aproveitar.


Um romance para ser bem escrito tem suas características...cansa só de descrever:


                                                                DOR


RISO 


                                                                                                    PARTIDA


                                                             ENCONTROS


CHEGADAS


Não exatamente nessa ordem! Que assim seja.


Outro dia escrevi sobre o sorriso do gato de Alice...reproduzo outra hora.


Que solidão. Quem bom, eu me gosto sabia?___Eu também!


Diálogo de um só:


___Onde você estava?
___ Comigo.


___Fazendo o que?
___Nem te conto.


___Poxa me conta, vai!
___Nem pensar.


___Não vai me dizer?
___Sim vou. Olhe para você.


___Entendeu?
___Não, eu estava ausente.


                                                    TODO NÓ ME INTERESSA
                                          
                                               PRIMEIRO PORQUE É IRRITANTE

                                                   SEGUNDO ME DESAFIA

                                 TERCEIRO...ACABO ARREBENTANDO MESMO

Sempre quis fazer algo diferente. Não, chupar gelo não vale, tem que botar a língua no Iceberg.

Língua, coisa boa. Roça, entra na sua boca, entra em seu subconsciente e sai PALAVRAS.

Perdão é uma palavra bonita, horrível de se dizer, é SANGRENTA!!!

Estou divagando!

Por ora estou divagando, estou me saboreando, estou gostando de tanto gostar.


Me abandono as vezes, deixo fluir, deixo começar, acabar e me sentir finito.


O infinito é angustiante, para não dizer horripilante e dá vontade de sentir.


É um vício e todo vício corrói, é como se fosse um sinal da cruz, sempre a espera de um milagre.


E nada acontece por acaso, infelizes coincidências, felizes encontros, terríveis perdas.


Tantos nãos, tantos nãos que viraram SIMS.


Gosto de chuva, de simplesmente olhar pela janela, não gosto de me molhar, sinto a alma lavada, isso tira qualquer pesar.


Quantas perguntas já me fiz e quantas respostas recolhi. Raramente são as mesmas que daria em seguida.


Nos achamos demais, eu, meu eu e aquele lá________________o meu outro eu!


Coloquei minha alma para descansar. Me deu uma canseira.


- Também é burrice né, querer enfrentar aquele monstrão de frente.
- Ok, eu fui e enfrentei.
- Cadê você?
- Aqui. Bem nanozinho.


Eu cuspo, eu cuspo, eu cuspo, e, eu grito, eu grito, eu grito...
- Cala a boca seu PORCALHÃO.


Ufa! Consegui organizar as coisas, cada uma em seu devido lugar, bem, acho que sim. Não ficaria melhor isso aqui lá em cima? Esse aqui mais para baixo? Um pouco mais para o lado...esquerda, direita, para cima, para baixo...estava tudo muito bagunçado.


Vi quando ele chegou, apertou minha mão, sorriso bonito, poxa! Era eu mesmo no espelho da sala. Que decepção!


- Para, para por aí, não vai me contar o que houve?
- Para que? Zombar de mim?
- Não, te ajudar se for necessário.
- Então pula fora da minha cabeça.
- Não, posso estou no seu coração.
- Não mais,...acabei de arrancar.


- Esperei tanto por esse momento.
- Que momento?
- Esse...de me expor, de escrever, de dizer o que sinto.
- E daí?
- Consegui acabar comigo.

Sobre a Dona Morte e outros assuntos!

Por hoje chega, é só...vá tomar um banho, relaxar e se deitar. Isso dito pela Dona Morte, detesto quando morrem sentado, dá um trabalhão.


Dona Morte chegou, deixei ela entrar, já estava esperando mesmo.


- Vai jantar o que? Perguntei.
- Nada, ela respondeu.


Notei alguma coisa, e disse, caramba quanta produção até parece um clip da Beyonce.


- Disse, bate o cabelo vai, quero ver esse cabelo loiro e alisado que você esconde debaixo desse capuz.


- Tá brincando?
- Não, tô MORRENDO.


Falou, eu escutei, alguém falou algo que eu não gostei, pode repetir por favor?


- Posso, vê se para de pensar e escreve.


Tanta lenha, só para queimar a Fogueira da Ro Ro.


CONTO DO MANEQUIM:


Que pena, ela toda bela e ele todo ele e tão distantes.
- Você não está olhando os manequins?
- Estou. Acho que querem se conhecer, mas, não sabem como.
- Tá maluco, né?
- Não, só APAIXONADO.


Já estive apaixonado, APAIXONADÍSSIMO, pirado, PIRADÍSSIMO, passional, PASSIONALÍSSIMO...


Paixão é tudo isso no SUPERLATIVO!!!

Uma praia e algo mais!

Chegaram cansados os dois. Muito tarde para ir à praia essa hora, não é? Concordaram em mútuo. Estavam exaustos da viagem afinal viajaram horas dos confins de Minas Gerais. Depois de tantos anos de trabalho árduo na fazenda conseguiram uma viagem ao Rio de Janeiro. Terra dos sonhos dos mineiros e todos aqueles que se sentem longe do mar...

Dormiram aos solavancos, ansiosos que estavam e que traziam consigo desde a saída de sua terra. Logo acordaram, era verão e a praia já estava um tumulto só.

Mal se aguentaram, discutiram se tomavam café da manhã ou se corriam para as areias que os aguardava já quente...será que o mar é frio? quente? sargado mermo? Dizia um deles...craro que sim, cê nunca leu isso não seu jabuti?

Desceram, foram tomar ao calçadão, entusiasmo puro, o Sol brilhava, o mar quebrava verde, azul, branco nas espumas. A areia muito branca dava até medo de olhar.

Muitas sensações, queriam logo pisar na areia e também entrar na água...até que perceberam algo que estava desapercebido. Notaram, notaram com outros olhos que as mulheres eram bonitas, tá tudo bem no oceano não tem só sereias tem baleia também. Outro sentimento além da vontade de conhecer o mar foi lhes tomando a vontade...era a libido. E começaram a caçar com olhar as possíveis presas a serem investidas. Bom, melhor continuar a narrativa ainda do mar e deixar de embaralhar os assuntos, deixemos a libido para depois.

Foram se jogando na areia, correndo, rindo e entraram no mar...sargado mermo disse um, frio também disse o outro. Agora saciados de tanto de esbaldarem na água e refestelarem na área...a libido essa danada voltou. Mal dava para disfarçar.

Zé Antônio o mais esperto e que se achava até jeitoso, novo, cabelo bom, corpo esculpido pela labuta diária da fazenda não fazia mal figura. Vou ter um dedo de prosa com uma loira escultural, que por incrível que pareça estava correspondendo ao seu flerte.

Nada de pressa adiantou o outro. Ele em sua costumeira ânsia, foi conversar com a loira espetacular, a sereia daquele pedaço da praia de Ipanema. Aliás nunca tinha ouvida falar sequer da Garota de Ipanema nem em Tom Jobim.

Trocaram um Oi!

Ele se aconchegou e sentou pertinho e disse que era do interior e que estava vendo o mar naquele dia.

Ela simpática, e lasciva permitiu logo essa investida.

Zé Antônio é meu nome e o seu?

Roberta...

Mas, eu era Roberto antes algum problema????

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Além da Imaginação!!!

Existem tantos caminhos, qual a seguir?


Um vai dar no lago, o outro não sei___acho que vou escolher esse.


Um dedo, foi o que bastou para me mostrar a direção.


Todo cérebro tem um lado em que a emoções falam mais alto, acho que só tenho esse lado.


Todo coração carrega uma alma, então sou só alma?


Do laranja de Van Gogh ao azul de Picasso, desculpa eu sou um pouco míope, está tudo muito embaralhado.


Já escrevi letras de música, já escrevi poesias mil, confesso bem rimadas...quadradas de dar dó.


Sempre esboço um sorriso antes de conhecer alguém, seja alguém lá quem for, e, só depois que vejo...que desperdício.


Ouço a conversa do vizinho, bruxas, bruxos, anjos...QUERO SER ABDUZIDO!


Tem baião hoje, vontade de ouvir música alegre...baixa no terreiro Gonzagão!


Tá bom eu espero. Disse isso a mim mesmo. TIC TAC, TIC TAC, mas, o que eu estou fazendo meu relógio é digital!!!!


Toda questão pessoal é pública, em algum momento ela vai escapar...ninguém consegue guardar tudo dentro de si.


Eu sou um jarro que transborda, borda, borda, borda...e vai!


Existem coisas singelas na vida. Tô olhando para uma agora, rosas COR DE ROSA.


Hoje é dia, dia de escapar, fazer uma viagem astral, que tal uma passadinha no Inferno?


Trago algumas coisas a reboque_____________meu bodoque!


Achava que era uma criança anormal, virei um adolescente normal e um adulto paranormal!!!


Que angústia me dá mascar chiclete!!!


Tá, eu concordo comer pipoca também.


Esquizofrenia não é frenesi, não é frenética...é só esquisita.


Pode parar, não menciono somente a mim mesmo, eu puxo os outros que estão em mim.


Não é Fernando Pessoa, são só as tantas outras pessoas que moram em mim. Vamos lá...1,70 74 kg, branco, grisalho, será que cabem muitos?


Minha mãe...só ela! Meu pai, onde foi?


Sofri tanto por AMOR, ai como dói e como é bom. Parece que a alma tá sempre em EBULIÇÃO!!!


ESTÁVEL....
                    instável....
                                   D
                                      ESLI
                                             ZES
Por que vou? Por que procuro? Por que espero___hã?


Acho que ando lendo certas coisas meio doidas, doídas que doem.







Muitos escritos perdidos!

Peças de Xadrez, não entendo nada. Por pura ignorância e uma santa inveja de quem sabe jogar. No entanto, tanto sentimento dispensado e jogado fora por um jogo no qual as peças vão e ficam em lugar nenhum.


Teimosia a minha...rispidez!


Eu ouço muita música, confesso que ultimamente estou meio parado, é que agora ouço de um jeito diferente meu ouvido esquerdo está prejudicado.


Nem sempre o que se espera é o que se consegue, basta a CONFORMAÇÃO?


Eu me APEGO, ME PEGO, ME PREGO...


Eu me ApOnTO, me DeSAPonTo!


Não acho que gostar de mim seja fácil, ah, não é não...já conheceu um desmiolado, desmembrado e desmemoriado?


Conto um mais um, igual a dois amigos...


Viver de Lembranças é algo que me acalenta, ontem mesmo lutei bravamente contra isso...ontem, ontem?


Me digam? O mar também não arrebenta?


ESCAPEI________FUGI________PULEI = CAÍ


Estava outro dia também como tantos outros andando e percebi uma pedra. Aaaah, achou que era a mesma do Carlos Drummond de Andrade??? Decepção, não era.

Um paladar aprimorado!

Coca, café, chocolate e nimesulida...é tenho um paladar aprimorado, digno de ser receitado e exposto nos melhores realities de culinária. Acrescentar a nimesulida no final da receita é o meu segredo, podem apostar que faz um bem danado...afinal convivo com ela há dez anos.


Nime, Nime, Nime...é um plágio de uma música da Britney Spears...


Nimesulida me acompanha, de vez em quando sai por umas temporadas e volta toda se querendo.


Vai uma Nimesulida aí? Temos Coca para beber...


De sobremesa tem chocolate


E um cafezinho no final!!!


Quanta satisfação, foi um lauto e delicioso almoço!!!!

Alguns comentários procedentes!

Eu preciso encontrar um caminho...não sei. Algo foi se perdendo e não se rompeu em definitivo. Esse fio é elástico...


Pode ser que em um dia desses qualquer venha a morrer, que benção!


Detesto olhar para trás, detesto ter que voltar para buscar as coisas que esqueci, que deixei, mas, vivo no passado. Me enlameando de lembranças que por momentos me causam alegria, satisfação, noutras dores e dores.


Eu bem que tento, confesso, me controlo, sou preguiçoso para escrever, meio encostado mesmo. As ideias me vêm e as deixo ir, nada anoto, porém ficam lá pontilhando meu coração. Até que aparecem novamente e as deixo brotar.


Esse coração que ainda é seu...


Tem horas que o sombrio desejo vem e procura por você, de repente ele vai e não consegue crescer, resta saber o real desejo desse ser.


PEÇO
          PECO
                   PESO
                           EXPLORO


Rogo a Deus todos os dias, me dê uma pílula de centralização, de razão, de emoção, me dê, me dê, me dê...


Não, é o que eu ouço...saio desbaratado e inseguro como sou, repito a ladainha. Eco em uma montanha sem fim.


Já fui a Paris...MERDE!


Eu queria mesmo é voltar a pintar...é, voltar a pintar.


Eu queria mesmo é voltar a cantar...é, voltar a cantar.


Eu queria mesmo é escrever...é, voltar a escrever.


Ignóbil, essa palavra é tão fantástica da vontade de mastigar.


Toda vez que penso nos meus cinquenta anos eu digo...vai se ferrar!


Gosto do silêncio, só assim posso ouvir o barulho das minhas tormentas.


Não tenho escola de nada, nada produzi, mas, deixei pedaços...


Desci as escadas e........................voltei, ao ponto inicial.


Que tal um bom vinho? Uma boa música? Eu confesso, confesso...não sou um bom degustador de vinhos, mas, música aaaah isso sim me preenche.


Quando espero por algo, espero com ânsia, nada de paciência...aliás, isso é algo quase diluído em mim.


Essa dita virtude é um dos piores exercícios que o ser humano pode fazer.


Que tal uma xícara de café?


Outro dia estava olhando as pessoas em uma danceteria, as pessoas no bar, a música altíssima tocando, as pessoas conversando. Pergunto, não era para dançar?


Gosto de artes em geral, confesso que sempre gosto de saber mais sobre os autores, noutra gosto somente das sensações que me proporcionam...


As vezes áspero, as vezes suave. Nada doce, nem delicado.


Digo ULTRAPASSADO
                                       ULTRAPASSIVO
                                                                   ULTRAVIOLETA
                                                                                               ULTRAVISADO
                             

Meu Mapa Astral

Fiz meu mapa astral...Lua, Sol e Sol...duas vezes fogo e água.


Meu astrólogo respeitável e comedido falou, pena daqueles que pretendem te conhecer...tras a placidez de um lago com grandes turbulências no fundo. Fiquei meio pasmo com esse comentário e essa definição, passado algum tempo, esse velho camarada, percebi que ele tinha razão. Não é nada fácil conviver comigo, comigo mesmo e com Irene.


Quem mergulha no meu lago, logo percebe que se meteu em uma zona de turbulência e calor.

Me apresentando...!!!

Prezados Leitores!


Criei esse blog para dar vazão a minha inteira e intima necessidade de escrever sobre coisas, sentimentos e passagens da minha vida.


Não entendam a dor do título do blog como algo sofrível, pode até ser, quando falo de dores falo além das dores físicas, as dores da alma, do coração, que nos faz de alguma forma crescer e melhorar como pessoas.


Por favor, não entendam que sou uma pessoa amarga que só escreve sobre isso, em algumas crônicas se é que posso chamar assim, há muito humor um tanto quanto ácido como costumam me denominar.


Expor o que eu sinto a essa altura da vida, prestes a completar meio século de vida...nossa, parece tanto, mas, não é...é algo que permeia minha vida. Palavras, leitura me rodeiam desde muito pequeno, talvez tenha me alfabetizado mais depressa para poder entender o que estava escrito, no entanto, hoje quero aprender a ler principalmente no que está entrelinhas, e, acho que morrerei sem aprender.


Me transformo a cada poesia, texto, crônica e me reencontro em outros, o leitor (se é que terei algum) verá que são puramente autorais, alguns biográficos outros nem tanto. Nada de pesar ou de tão dolorido assim, afinal, fazer piada de nós mesmos já nos demonstra um grande desapego e uma maturidade que nos faz olhar para todas as direções.


Um mergulho bem profundo pode nos deixar relaxados...e é isso que quero fazer através desse blog, mostrar aos meus leitores que podemos fazer troça da dor e sermos muito felizes. Nada de sofrer, vamos sorrir e deixar a vida tomar conta do nosso coração e do nosso dia a dia.


Um grande abraço e boa leitura!!!


Claudio Nicolino Tavares
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