quinta-feira, 7 de agosto de 2014

O tempo e as cinzas

Não sei se a paciência se antagoniza com o tempo ou se junta a ele alongando os dias. Só sei que o tempo vai virando cinzas ou lembranças amareladas em nossas vidas.

Sinto também que a paciência no outro extremo se estende além da nossa compreensão e é como se estivesse interligados por uma necessidade óbvia de sobrevivência.

Temo não ter tido a clareza de perceber essa necessidade, a ansiedade tal qual armadilha mal sucedida, me toliu no total das horas e do tempo que havia. Como uma grande boca, um buraco negro engoli essas cinzas deixadas como rastro pelo tempo.

Vejo e percebo com novos sentidos, ouço com a devida atenção, cada pauta dessa música nova, que a paciência tem trazido ao meu coração.

Deixar o tempo atrelado à paciência é uma obediência a lei natural do saber viver. Uma sabedoria que só a inutilidade do perigo da ansiedade persiste em te ter, e ao se dar conta conseguimos renascer.

1 Comentários:

Às 23 de agosto de 2014 às 16:29 , Blogger Unknown disse...

Parabéns!!! Ótimo aprendizado! Adorei !

 

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial