quarta-feira, 16 de julho de 2014

Configurações...


Configurações...

Do ser humano que configurou sua alma em plástico, sabão ou pedra...eu só digo, corta esse elástico da pedra ensaboada.

Do ser humano que configurou sua alma em areia, pó ou carvão...eu só digo, mexa com mais força que disso tudo pode brotar um vulcão.

Do ser humano que configurou sua alma em água, mar ou rio...eu só digo, se deixe levar ao vento que maré te traz ao relento que não consegues abandonar.

Do ser humano que configurou sua alma em fogo, brasa e ferro...eu só digo, se derreta no inferno, deixe o ferro se espalhar como se lava fosse e nunca tente apagar.

Do ser humano que configurou sua alma em nada...eu só digo, corta esse elástico, mexa com força, se deixe levar ao vento se abandone ao relento e nunca tente se apagar.

 

Por que não se traz?

Traz para mim seus lábios, traz seus ouvidos a  minha boca  que eu quero te sussurrar. Deixa eu saber que estou vivo, que de dentro desse hospício existe  um doido a pensar...e que as nuvens como almofadas e que seus olhos são duas manchas de licor, que o cheiro é inebriante e que a loucura tão mansa e abrandada espera só a noite chegar.

Tomasse assim minha mão, passeando comigo ao jardim, te peço prova de amor e você duvida de mim, como se eu louco fosse, se o hospício de onde me trouxe me provasse que cada silaba dita não é pronunciada até o fim...com medo de errar as palavras, eu louco só me perdia por mim.

Assim como nunca me viu triste, nem na guerra, nem na festa. Puro falso alarme de um louco trazido de longe, bem longe, bem longe...não causo mal a você. Só procuro extirpar a síndrome do coitado que coitado não sabe distinguir você de mim.

 

 

1 Comentários:

Às 23 de agosto de 2014 às 16:38 , Blogger Unknown disse...

Eitaaaa....Que essa é a alma do Cláudio! Lindo!!!

 

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