domingo, 6 de julho de 2014

Sem!


Sem ar!

Tudo justo como nada frouxo fosse, como se o trouxa que me trouxe pudesse ajustar ainda mais minhas costelas.

Tudo frouxo exposto, mostrando a costela e o osso, a ponta do dedo apontado e o olho roxo.

Sem nada!

Corrente de mil volts, aperto os dentes para ver meu cérebro brilhar.

Paz ao cérebro multivoltado, pensamentos derretidos...agora vou acordar.

Por tudo, em tudo, com tudo e contudo nada a dizer...

Memória de pensamentos derretidos, é o que sobrou de mim em você.

Sem memória!

Andar solto pela multidão, olhando olhos que me querem, ver janelas e porta se abrirem querendo me abrigar.

Perdidamente apaixonado pela vida, irritado com a esperança, vingativo com a descrença, teimoso como criança, deixo a aurora da minha vida me saborear.

1 Comentários:

Às 10 de julho de 2014 às 17:58 , Blogger Unknown disse...

Essa eu não vou me atrever a comentar!!! Raio X!!!!

 

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