domingo, 21 de setembro de 2014

Nem de Norte nem de Sul



Nem de norte nem de sul

Nem de oeste ou sudoeste

Sem direção ou contra mestre

Sem glamour e labirintos

Minha identidade está fora de mim

Pelos infinitos esperares, desesperastes assim

Como pulga em papel preto, lã em pele de lobo

Almoço ou janta de mim mesmo

Espero que esse segredo esteja aqui...

Bem ao alcance dos meus olhos, bem longe dos meus poros

Tão vazio de sim, borbulhando de nãos.

 Como as teclas do piano, branca e preta, preta e branca

Tocando a canção que você não fez pra mim

Nem de longe eu pressinto tal audácia ou uma falácia

Nada é tão perto assim.

3 Comentários:

Às 21 de setembro de 2014 às 13:41 , Blogger Unknown disse...

Muito bom!

 
Às 21 de setembro de 2014 às 16:04 , Blogger Unknown disse...

Bem você! Transparente e sensato! Parabéns!!!

 
Às 14 de outubro de 2014 às 06:56 , Blogger Unknown disse...

ótimo texto... *-*

 

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